Que o espelho, por vezes, é nosso
pior inimigo, já nós sabemos, mas a obsessão pela perfeição tem um preço. São
muitas as caras conhecidas que recorrem à cirurgia estética, mas nem sempre
estas intervenções são bem-sucedidas.
Ao
longo dos anos as cirurgias plásticas tornaram-se um tema atual, apesar de a
sociedade continuar a olhar de forma relutante para alguns métodos utilizados. As
intervenções estéticas diferem de país para país, mas as três mais requisitadas são: o aumento de peito, a aplicação de botox e a rinoplastia.
Há
quem acredite que estas intervenções estéticas ajudem na autoestima das pessoas, promovendo a uma espécie de blindagem no cérebro.
“Somos
uma sociedade obcecada pela beleza, diposta a persegui-la a qualquer custo”,
afirma Nancy Etcoff, psicóloga da Universidade Harvard.
É
de salientar que todas as cirurgias são um risco. Muitas pessoas já morreram durante
as cirurgias e outras ficaram irreconhecíveis. O exemplo mais mediático foi o do cantor Michael Jackson, mas outros famosos, de certeza, devem-se ter arrependido da sua decisão: Janice Dickenson, Donatella Versace ou Mickey
Rourke.
Existem
muitos adolescentes que fazem os possíveis e impossíveis para se parecerem com
os seus ídolos.
De acordo com a psicopedagoga Cristiane Bertucci Nicoleti, "todas as crianças passam pela fase da imitação, seja do pai, mãe, professor, ator ou qualquer pessoa que lhe mostre algo positivo (...) Tudo o que vira exagero pode tornar-se mau".
Como tal, os pais devem ter o cuidado de orientar os seus filhos e não incentivá-los a realizarem operações plásticas, cuja finalidade é imitar os seus ídolos.
Segundo
a psicóloga da Universidade Rutgers-Canden, Charlotte Markev, “o que os
adolescentes pensam sobre o seu corpo hoje vai contribuir para o próprio
conceito de saúde que terão no futuro”.
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