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quinta-feira, 18 de dezembro de 2014

Mortes no Futebol



“Médicos especialistas da FIFA informaram nesta quinta-feira que nos últimos cinco anos contabilizaram, em todo o mundo, a morte de 84 jogadores de futebol enquanto treinavam ou disputavam jogos, devido a problemas cardíacos”. (notícia publicada pelo Jornal Público em 2012).

Foi a 25 de janeiro de 2004, quando os portugueses assistiram, em choque, à morte do jogador do Benfica, Miklos Fehér, de 24 anos. Após aquele momento, os portugueses colocaram de parte os clubismos e uniram-se na dor.

Miklos Fehér não foi o único jogador, em Portugal, a morrer em campo. Em 1973, o FC Porto viu Pavão morrer de ataque cardíaco. Posteriormente a estas mortes, a Liga Portuguesa de Futebol já assistiu a mais três casos: Pedro Navalho, Hugo Cunha e Alex Marques.

“O nível de competitividade do futebol atual, no qual exige uma intensidade cada vez maior de força muscular, mais capacidade cardiorrespiratória e exercícios físicos exaustivos podem estar associados ao aumento dos casos de morte súbita”, afirma o doutor Álvaro Amândio.

Segundo as recomendações da FIFA, os desportistas devem submeter-se a avaliações médicas regulares: “um exame cardíaco detalhado (físico, eletrocardiograma) pode indicar suspeitas de alguma doença. Em seguida, será necessária uma investigação especializada adicional (ultrassom, por exemplo), que pode revelar a gravidade do problema e determinar se o paciente precisará ou não de tratamento antes de voltar a jogar”.

Este ano, já foram confirmadas mais três mortes súbitas de jogadores de futebol: Sylvain Azougoui, Albert Ebossé Bodjongo e Peter Biaksangzuala.

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