“Médicos
especialistas da FIFA informaram nesta quinta-feira que nos últimos cinco anos
contabilizaram, em todo o mundo, a morte de 84 jogadores de futebol enquanto
treinavam ou disputavam jogos, devido a problemas cardíacos”. (notícia publicada pelo Jornal Público em 2012).
Foi
a 25 de janeiro de 2004, quando os portugueses assistiram, em choque, à morte
do jogador do Benfica, Miklos Fehér, de 24 anos. Após aquele momento, os
portugueses colocaram de parte os clubismos e uniram-se na dor.
Miklos
Fehér não foi o único jogador, em Portugal, a morrer em campo. Em 1973, o FC
Porto viu Pavão morrer de ataque cardíaco. Posteriormente a estas mortes, a
Liga Portuguesa de Futebol já assistiu a mais três casos: Pedro Navalho, Hugo
Cunha e Alex Marques.
“O nível de competitividade do futebol atual, no qual exige
uma intensidade cada vez maior de força muscular, mais capacidade
cardiorrespiratória e exercícios físicos exaustivos podem estar associados ao
aumento dos casos de morte súbita”, afirma o doutor Álvaro Amândio.
Segundo
as recomendações da FIFA, os desportistas devem submeter-se a avaliações médicas regulares: “um exame cardíaco
detalhado (físico, eletrocardiograma) pode indicar suspeitas de alguma doença.
Em seguida, será necessária uma investigação especializada adicional
(ultrassom, por exemplo), que pode revelar a gravidade do problema e determinar
se o paciente precisará ou não de tratamento antes de voltar a jogar”.
Este
ano, já foram confirmadas mais três mortes súbitas de jogadores de futebol: Sylvain Azougoui, Albert Ebossé
Bodjongo e Peter Biaksangzuala.
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