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quinta-feira, 25 de dezembro de 2014

Diga NÃO ao abandono!

Queridos donos,

Sei que sou lindo e fofinho. Talvez pareça um peluche. Sou bebé. Mas sabes dono, tal como todos os seres, eu cresço e torno-me adulto. Será que vais continuar a gostar de mim?

Não me deverias comprar ou servir de presente para alguém. Tal como te disse anteriormente, sou um ser. Seja em miúdo ou graúdo, dou trabalho e sou dispendioso, pois preciso da minha ração, das minhas vacinas e da minha higiene. Estás disposto a dar-me isso tudo?

Estás disposto a levar-me contigo de férias ou, caso não seja possível, deixares-me ao cuidado de uma pessoa responsável? E, se por alguma eventualidade, não tiveres dinheiro para me sustentar, vais pedir ajuda a alguém ou vais abandonar-me?

Sabes dono, eu não falo, mas tenho sentimentos. Dos mais sinceros por ti. Estou a teu lado nos momentos felizes ou tristes. Sou realmente o teu fiel companheiro. E os teus amigos humanos, estão ao teu lado quando mais precisas?

Se me castrares ou esterilizares não terás de te preocupar com “percalços” na tua vida. Não terás de abandonar, matar ou enviar os meus filhotes para uma associação.



                                                                            Uma lambidela,



terça-feira, 23 de dezembro de 2014

Violência Doméstica: os agressores vão, as marcas ficam




Era mais um dia entre amigos, mas algo inesperado aconteceu…
“Vera” e “Gabriel” (nomes fictícios) namoraram durante alguns anos. Sempre pensei que ele era um eterno apaixonado. E, apesar do que aconteceu naquela noite de julho, continuei a ter a mesma impressão dele: ele amava-a.

Estávamos em casa de “Vera” a socializar quando os ciúmes falaram mais alto. Ele tinha aquele ar de Don Juan e, por vezes, ela não sabia lidar com isso. Foi então que “Vera” se levantou e se fechou na casa de banho. Fiquei pasmada como uma mera brincadeira poderia originar no que os meus olhos iriam ver…

“Gabriel” levantou-se e foi atrás dela. Eu mantive-me ali na sala como se nada estivesse a passar. Para mim, «entre marido e mulher não se mete a colher».

Os ânimos começaram-se a exaltar de ambas as partes. Ele usou o seu corpo e conseguiu abrir a porta da casa de banho. Continuaram a discussão no quarto. Mais uma vez mantive-me no meu lugar.

Passados alguns segundos, ouvi-a a chamar por mim. Quando olho, vejo um braço no ar. Corro ao alcance de “Gabriel” a fim de o travar. Mas era tarde. Olho para “Vera” e vejo um olho negro e os dentes da frente partidos. Como poderiam ter chegado àquele ponto?

Apesar do estado de “Vera”, ele não conseguia ver o que tinha feito. Estava cego. Tive receio, mas usei o meu corpo para travar possíveis novos atos. E consegui.

Ambas tremíamos. Era difícil manter a calma ao vê-la naquele estado. Pedi calmamente a “Gabriel” para se ir acalmar para a sala, enquanto eu tratava de “Vera”.

Ela chorava compulsivamente abraçada a mim. Sentia-me impotente e culpada por ter deixado aquilo chegar onde chegou. Mas tinha de arregaçar as mangas e cuidar dela. Chamei o 112 mas, eu com os nervos, só me dava para rir. Do outro lado pensaram tratar-se de uma brincadeira e desligaram. Mais uma vez, fiquei sem saber o que fazer.

Antes de chamarmos o vizinho de baixo, perguntei a “Vera” se queria fazer queixa de “Gabriel”. Caso o pretendesse fazer, seria sua testemunha. Ela recusou. Não estava disposta a lidar com mais um problema.
Os três concordámos em contar a mesma história: tinha escorregado ao sair da banheira. O vizinho lá chegou e falou com o 112…

Depressa chegaram os paramédicos e perguntaram-nos o que tinha acontecido. Contei-lhes a história que, estupidamente, tínhamos combinado. “Gabriel” queria ir com ela na ambulância e eu não o deixei. Disse-lhe quem ia era eu, porque ele já tinha feito mal o suficiente.

Já no hospital, “Vera” foi rapidamente assistida. Um polícia perguntou-lhe o que tinha acontecido e ela explicou-lhe o incidente na casa de banho. “Gabriel” foi ter ao hospital e já se encontrava junto a mim.

Passadas algumas horas, chegou a mãe dela e perguntou-me o que se tinha passado. Expliquei-lhe mas, uma mãe nunca se engana. Sabia o que se tinha passado.

Enquanto “Vera” era assistida, perguntei-me inúmeras vezes como é que era possível haver tamanha falta de respeito?! Não o entendia. Nunca tinha assistido a tal ato. Jurei a mim mesma que “ai do homem que se atrevesse a tocar-me”.

Aconteceu. Tocou-me. Tocou-me mais que uma vez. Sempre o perdoei e nunca fiz queixa dele. Não me julguem, nem a todas as outras mulheres que são vítimas de maus tratos. Não tentem entender o que vai na nossa cabeça, porque nunca o vão conseguir.

Se os amamos? Claro que sim. E temos sempre aquela esperança que foi um «acidente» e que não voltará a acontecer. Mas volta sempre. Volta até os deixarmos.

Eu quero terminar este testemunho para agradecer à minha família e aos meus amigos, que são fundamentais para todos os momentos, mas acima de tudo, para nos ajudarem a lidar com a violência doméstica.


Acreditem, podemo-nos livrar dos nossos agressores, mas jamais nos esquecemos da dor psicológica e física a que fomos sujeitas…

sábado, 20 de dezembro de 2014

Carta dos filhos para os pais




Queridos pais,

Vimos falar do vosso papel de pais e do nosso papel de filhos. Sabemos que não é fácil lidarem connosco, mas é para isso que existimos. É para aprendermos convosco e vice-versa.

Sabemos as vezes que vos desiludimos, mas não o fazemos por mal. Simplesmente, numa determinada idade, não conseguimos ir mais além do que aquilo que vocês esperam de nós. Não somos perfeitos, e vocês também não. Por isso, dizemos que temos muito a aprender durante esta caminhada que fazemos juntos.

Existem alturas na vida em que pensamos que estamos a fazer o mais correto e só anos mais tarde é que nos apercebemos que afinal vocês tinham razão. Não é fácil admitirmos que errámos, mas acreditem que tentaremos não o repetir.

Muitas foram as vezes que nos disseram “um dia quando fores mãe/pai vais dar-nos razão”. Sabes mãe, eu ainda não o sou e já te dou razão em muitas coisas.

O principal motivo de discórdia é a falta de compreensão de ambas as partes. Nós filhos, tendemos a seguir as vossas pisadas, mas como ainda não atingimos a maturidade necessária, falhamos e decepcionamo-vos. Sabem o que é que às vezes falta também? Diálogo.

Antes de nos apontarem o dedo, pensem que já tiveram a nossa idade e tentem refletir sobre os vossos erros. Sabemos que a nossa geração é muito diferente da vossa, mas a sociedade é que se encontra em constante alteração, e nós só a tentamos acompanhar.

Sim têm razão quando nos dizem que só nos queremos divertir e que parece que temos medo que o mundo acabe amanhã. Mas aí entram vocês, para nos explicarem os prós e contras.

Constantemente, também nos dizem que “o melhor amigo é o pai ou a mãe”. Percebam que nós vos amamos, mas só numa determinada idade (e não, não é na adolescência) é que percebemos que estão certos.

Ah pais, nós meninas temos uma reclamação a fazer! O homem dessa sociedade moderna em que vivemos não é mais aquele que chega a casa e vê tudo feito por nós. Por isso, façam o favor de o educarem como deve ser e o ensinarem como se faz as lides domésticas.

Assim nos despedimos paizinhos.

Beijos dos filhos que vos amam

sexta-feira, 19 de dezembro de 2014

Cirurgias Plásticas - Prós e Contras




Que o espelho, por vezes, é nosso pior inimigo, já nós sabemos, mas a obsessão pela perfeição tem um preço. São muitas as caras conhecidas que recorrem à cirurgia estética, mas nem sempre estas intervenções são bem-sucedidas.

Ao longo dos anos as cirurgias plásticas tornaram-se um tema atual, apesar de a sociedade continuar a olhar de forma relutante para alguns métodos utilizados. As intervenções estéticas diferem de país para país, mas as três mais requisitadas são: o aumento de peito, a aplicação de botox e a rinoplastia.

Há quem acredite que estas intervenções estéticas ajudem na autoestima das pessoas, promovendo a uma espécie de blindagem no cérebro.

“Somos uma sociedade obcecada pela beleza, diposta a persegui-la a qualquer custo”, afirma Nancy Etcoff, psicóloga da Universidade Harvard.


É de salientar que todas as cirurgias são um risco. Muitas pessoas já morreram durante as cirurgias e outras ficaram irreconhecíveis. O exemplo mais mediático foi o do cantor Michael Jackson, mas outros famosos, de certeza, devem-se ter arrependido da sua decisão: Janice Dickenson, Donatella Versace ou Mickey Rourke.

Existem muitos adolescentes que fazem os possíveis e impossíveis para se parecerem com os seus ídolos.

De acordo com a psicopedagoga Cristiane Bertucci Nicoleti, "todas as crianças passam pela fase da imitação, seja do pai, mãe, professor, ator ou qualquer pessoa que lhe mostre algo positivo (...) Tudo o que vira exagero pode tornar-se mau".

Como tal, os pais devem ter o cuidado de orientar os seus filhos e não incentivá-los a realizarem operações plásticas, cuja finalidade é imitar os seus ídolos.

Segundo a psicóloga da Universidade Rutgers-Canden, Charlotte Markev, “o que os adolescentes pensam sobre o seu corpo hoje vai contribuir para o próprio conceito de saúde que terão no futuro”.

quinta-feira, 18 de dezembro de 2014

Mortes no Futebol



“Médicos especialistas da FIFA informaram nesta quinta-feira que nos últimos cinco anos contabilizaram, em todo o mundo, a morte de 84 jogadores de futebol enquanto treinavam ou disputavam jogos, devido a problemas cardíacos”. (notícia publicada pelo Jornal Público em 2012).

Foi a 25 de janeiro de 2004, quando os portugueses assistiram, em choque, à morte do jogador do Benfica, Miklos Fehér, de 24 anos. Após aquele momento, os portugueses colocaram de parte os clubismos e uniram-se na dor.

Miklos Fehér não foi o único jogador, em Portugal, a morrer em campo. Em 1973, o FC Porto viu Pavão morrer de ataque cardíaco. Posteriormente a estas mortes, a Liga Portuguesa de Futebol já assistiu a mais três casos: Pedro Navalho, Hugo Cunha e Alex Marques.

“O nível de competitividade do futebol atual, no qual exige uma intensidade cada vez maior de força muscular, mais capacidade cardiorrespiratória e exercícios físicos exaustivos podem estar associados ao aumento dos casos de morte súbita”, afirma o doutor Álvaro Amândio.

Segundo as recomendações da FIFA, os desportistas devem submeter-se a avaliações médicas regulares: “um exame cardíaco detalhado (físico, eletrocardiograma) pode indicar suspeitas de alguma doença. Em seguida, será necessária uma investigação especializada adicional (ultrassom, por exemplo), que pode revelar a gravidade do problema e determinar se o paciente precisará ou não de tratamento antes de voltar a jogar”.

Este ano, já foram confirmadas mais três mortes súbitas de jogadores de futebol: Sylvain Azougoui, Albert Ebossé Bodjongo e Peter Biaksangzuala.

quarta-feira, 17 de dezembro de 2014

Anorexia: a realidade para lá do espelho



Infelizmente, já assisti e vivi esta dura realidade. Doeu mais ver a minha “mana” mais nova a enfrentar esta doença. Foi um choque para mim quando soube pelo que estava a passar. Como a entendia tão bem…

Acreditem que, nestas alturas, o espelho é o nosso pior inimigo. Mostra-nos uma realidade deturpada. Pensamos que estão todos “cegos” e “loucos” e que só nós é que estamos bem. Mas não, nós é que estamos mergulhados nesta maldita doença e não conseguimos ver a realidade.

Quando a vi pela primeira vez, depois de meses internada, abracei-me a ela a chorar. Não queria acreditar como a minha maria-rapaz estava a passar pelo que eu passei. Aquele sentimento de impotência por não ter conseguido protegê-la assombrou-se sobre mim. Eu sei que não tive culpa, mas foi como se tivesse tido. Foi como se o meu exemplo não lhe servisse de lição.

Foi no verão de 2007 quando passei por mais uma provação da vida. Sentia-me bem, mas os meus amigos teimavam em dizer-me “estás demasiado magra” ou alcunhavam-me de “anorética”. Eu simplesmente sorria e pensava “vocês estão todos doidos”. As minhas visitas ao espelho tornaram-se constantes. O que será que eles viam que eu não conseguia ver?!


Demorei a entender que tinha um problema. Foi somente através de uma fotografia, tirada durante o verão, que me deparei com a dura realidade. Foi um choque. Como pude chegar àquele ponto? Mas a verdade é que cheguei. O meu princípio de anorexia adveio de (mais uma) depressão. Felizmente eu e a minha "mana" vencemos esta grande luta.

Portanto amigos, não ignorem as palavras daqueles que estão à vossa volta e pensem que, por vezes, o espelho pode ser o nosso pior inimigo.

Para mais testemunhos: http://www.villaramadas.com/testemunhos/anorexia-bulimia/aceite-por-todos/ 

sexta-feira, 12 de dezembro de 2014

As magias do Natal - Artigo de Opinião






"O Natal surge como o aniversário do nascimento de Jesus Cristo, Filho de Deus, sendo atualmente uma das festas católicas mais importantes.
Inicialmente, a Igreja Católica não comemorava o Natal. Foi em meados do século IV d.C. que se começou a festejar o nascimento do Menino Jesus, tendo o Papa Júlio I fixado a data no dia 25 de dezembro, uma vez que se desconhece a verdadeira data do Seu nascimento".

Iluminam-se as ruas. Enchem-se as lojas. Veem-se os sorrisos rasgados das crianças. É Natal.
Bem, antes de mais, deixem-me vos dizer que não é de todo uma época que me agrade, uma vez que não suporto a falsa realidade (de muitas famílias) reunidas e, durante os restantes 364 dias, não se comunicam.

Sim o Natal é das crianças, mas estas deveriam saber o verdadeiro significado da existência desta época festiva, bem como entenderem que há muitas crianças que não têm um Natal recheado com presentes e com bens considerados necessários.

Mas também tenho de louvar a atitude daqueles pais que, quando oferecem presentes aos filhos, dizem-lhes que têm de doar um dos seus brinquedos antigos para as crianças mais carenciadas.

Falando em presentes. Não sei se já tiveram a oportunidade de passear por Alvalade, mas este ano, a fim de dar a conhecer o seu comércio, a Junta de Freguesia decidiu espalhar pela avenida "barraquinhas" de artesanato. Portanto, para quem gosta de oferecer pequenas lembranças, fica aqui a sugestão.

Informo também que, mais um ano, os alunos da Universidade Lusófona uniram esforços para ajudar algumas Instituições, como por exemplo, a Ajuda de Mãe. Para quem tiver artigos de crianças, podem levar para a Universidade e assim ajudar quem mais precisa.

A vocês que gostam de animais, peço-vos para ajudarem as nossas Associações que, mesmo lotadas, acolhem e tratam dos nossos amigos de quatro patas.

Para finalizar, espero que a mentalidade da nossa Sociedade mude e que entendamos que o Natal deveria ser o ano inteiro, Feliz Natal.

terça-feira, 9 de dezembro de 2014

Poliamor: o amor sem fronteiras - Artigo de Opinião






«Dois é bom, três é demais». Esta é (talvez) daquelas frases que não se encaixam no conceito de Poliamor.

Este é um tema que muitos o conhecem bem e outros (quase) nunca ouviram falar. Tomei conhecimento deste assunto – do Poliamor – em 2009 ou 2010. Foi através daquele que, por norma, dá a cara e assume-se como poliamoroso. Sim, foi o meu professor.

Ontem, dirigi-me a ele, quase como forma de receber o “OK” de poder escrever acerca deste tema. Sabia tanto ou quase nada como vocês, até que pesquisei e tive, de igual forma, o privilégio de ouvir alguém com voz sobre o assunto.

Antes de mais, e isto porque eu também confundia os conceitos, temos de ter em atenção que Poligamia e Poliamor são coisas distintas.

Ora vejamos: entende-se por poligamia a união de um homem com várias mulheres e vice versa; enquanto que o poliamor pressupõe uma igualdade de direitos, não só entre sexos, mas entre pessoas.

“Poliamor é a ideia de que se pode ter de facto mais do que uma relação afetiva, romântica e/ou sexual, com o consentimento informado de todas as pessoas envolvidas, bem como o respeito, preocupação e empatia das mesmas”, esclarece o poliamoroso, Daniel Cardoso.

Quanto mais lia sobre o Poliamor, mais questões me surgiam. Primeiro, a nível sexual, questionei-me se, de vez enquanto, haviam relações em grupo; segundo, quando os membros de uma relação não-monogâmica decidissem ter filhos como é que seria.

Bem, quanto à questão dos filhos, li num artigo que os poliamorosos consideram que, uma vez que existem mais adultos, as crianças recebem mais amor e educação, bem como de haver mais recursos financeiros.

“Os poliamorosos consideram que, com ou sem reconhecimento do Estado ou da Sociedade, os modelos de família são múltiplos”.

Em relação à questão da atividade sexual, visto que não tinha a resposta, dirigi-me mais uma vez ao único poliamoroso assumido que conheço. Ao qual me respondeu que “todas essas coisas são decididas pelas pessoas em questão”.

A Sociedade considera-se modernizada, mas na verdade, quando se depara com pessoas do mesmo sexo (homossexuais) a beijarem-se ou várias pessoas (poliamorosos) a trocarem carinhos em público, as suas expressões dizem tudo. Aquele olhar de admiração ou aquelas expressões de “nojo” são visíveis. Porque não assumir que não estamos preparados para ir mais além do conhecido e do “aceitável”?!

Bem, digo-vos já que não sou e acho que nunca conseguirei ser poliamorosa, visto ser demasiado ciumenta e não ter a capacidade de partilhar “aquilo que é meu”. Quanto à questão das escolhas que as pessoas fazem, considero que “primeiro estranha-se, depois entranha-se”. Ou seja, devemos aceitar que as pessoas escolham a sua forma de ser feliz.

Na medida em que a monogamia é o único modelo relacional contemplado na lei, os poliamorosos lutam por direitos iguais e de reconhecimento social, pois consideram que só se privilegia a monogamia.

Em suma, devemos entender que, tanto uma relação poliamorosa como uma relação monogâmica, necessitam de características inerentes a cada um de nós. Pois, em ambos os casos, é necessário que todos os envolvidos se sintam seguros e tenham certeza do que realmente desejam.


Andreia Teixeira

domingo, 7 de dezembro de 2014

Touradas em Portugal: abolição ou património cultural?



Tauromaquia: O número de touradas realizadas em Portugal diminuiu 30,1% nos últimos 10 anos. De acordo com as estatísticas oficiais, as touradas têm vindo a perder importância e público. 

Segundo o presidente da Associação Portuguesa de Empresários Tauromáquicos (APET), Paulo Pessoa de Carvalho, a tauromaquia “sobreviveu em 2012, embora tenha ficado um pouco mais debilitada pela falta de público em determinados espetáculos”.

Atualmente em Portugal existem diversos movimentos “Anti-Touradas” que defendem os direitos dos animais e censuram esta tradição. Para estes movimentos as touradas roubam não só a dignidade ao touro como também a todas as pessoas que nelas se envolvem, sejam as que executam, as que assistam ou as que permitem.

No ano passado, Passos Coelho recebeu Sérgio Caetano, do Movimento pela Abolição das Corridas de Touros (MACT), para discutirem o futuro das touradas em Portugal.

Sérgio Caetano assegurou que “a abolição das touradas é defendida pela esmagadora maioria dos portugueses”, desejando assim, “o início de uma nova era e de uma evolução de Portugal”.

O facto do primeiro-ministro receber o MACT, suscitou protestos por parte da Federação Prótoiro, acusando o movimento anti-touradas “de ter conquistado uma vitória que resulta de uma fraude, uma vez que não foram acautelados o rigor e a verdade na votação”.

Diogo Costa Monteiro, presidente da Federação Prótoiro, descarta a proibição das corridas de toiros em Portugal, alegando que “a medida seria uma catástrofe que arrastaria para o desemprego milhares de pessoas e aniquilaria a economia de vários concelhos”, para além de ser “uma machadada na cultura, identidade e liberdade dos portugueses”.

No meio de tantas polémicas, sabe-se que quinze municípios já declararam a tauromaquia como Património Cultural e Imaterial de Interesse Municipal, com o objetivo de o Governo classificar o setor como Património Cultural de Portugal.

De acordo com a Prótoiro, o distrito de Viana do Castelo e a Madeira são as únicas zonas de Portugal onde não existem manifestações tauromáquicas.

A tauromaquia é um espetáculo tradicional de lide de touros bravos, do qual, os primeiros registos desta cultura remontam para o século XII. 



(trabalho realizado a 26.05.2013, no âmbito da cadeira de Seminário do Jornalismo)

O Papa do Povo






Considerado um homem de gestos simples, afável e defensor dos pobres, o Papa Francisco, 76 anos, é o 266º Papa da igreja Católica e atual Chefe de Estado do Vaticano, sucedendo a Bento XVI.

Jorge Bergoglio decidiu ser padre quando Amalia, namorada de infância, rejeitou o seu pedido de casamento. A troca de cartas entre ambos foi finalizada pelos pais de Amalia, que trataram de garantir que a jovem nunca mais visse Bergoglio. “Leram apenas uma e custou-me uma bofetada do meu pai”, recorda Amalia, atualmente com 76 anos.

É o primeiro Papa não europeu em 1200 anos e o único jesuíta da história do Vaticano. O Papa Francisco tomou posse do seu cargo no dia 13 de Março, depois de Bento XVI abdicar do papado em Fevereiro. Numa altura em que a Igreja Católica está fragilizada, devido aos diversos escândalos que a envolvem, o que distingue o Papa Francisco de Bento XVI?

Joseph Ratzinger, agora Pontífice Emérito, tornou-se Papa da Igreja Católica em Abril de 2005, após a morte de João Paulo II. Apresenta-se como um homem recatado, tímido e simples, mas foi muitas vezes criticado pela imprensa.

A sua firme negação do casamento civil entre pessoas do mesmo sexo e a atitude pouco clara em relação aos crimes sexuais contra menores, sendo até acusado de participar no encobrimento de casos de pedofilia, foram os aspetos mais controversos deste pontificado. Noutro episódio, em Setembro de 2006, Bento XVI provocou protestos no mundo muçulmano ao citar o imperador bizantino Manuel II, que descreveu o profeta Maomé como um propagador de ideias “ruins e desumanas”.~

Se em muitas ocasiões o antigo Papa se remetia ao silêncio, nomeadamente, acerca dos escândalos sexuais, o Papa Francisco defende abertamente a punição dos agressores e, com isso, a credibilização da Igreja.

A própria escolha do nome Francisco é um indicador de mudança no papado. Ao evocar o Santo de Assis, apóstolo da pobreza, o pontífice apela a “uma Igreja pobre para os pobres”, afirma que “a minha gente é pobre e eu sou um deles” e ambiciona construir uma Igreja Católica rica mas sem luxúrias.

Essa mudança é visível não só nos gestos simbólicos - como a simplicidade no vestir ou a renúncia às joias - mas também na intenção de conduzir o "grande serviço do ministério do Papa à sua verdade e à sua funcionalidade" e "dar prioridade à vitalidade pastoral, não deixando que a burocracia administrativa tome o primeiro lugar".

No passado dia 12 de abril, sexta-feira, o Papa Francisco deu o primeiro passo para a reforma da cúpula da Igreja Católica, ao nomear um conselho que vai estudar mudanças na constituição apostólica. Entende-se que esta reforma seja lenta, mas os oito cardeais têm até outubro para estudar propostas e apresentá-las ao Papa.


(traballho realizado a 14.04.2013, no âmbito da cadeira de Seminário do Jornalismo)


sexta-feira, 5 de dezembro de 2014





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O que move os políticos: "o Rei vai nu"!?




Pode-se definir o comportamento político como sendo "qualquer ação de um indivíduo ou grupo que influencie a distribuição dos recursos". Afinal de contas, é disso que a política trata: quem recebe o quê, como e quando.

Mas a "política humana" está também sujeita a certos padrões recorrentes de comportamento ao longo do tempo e das culturas.

Uma perspetiva biopolítica pode ajudar a perceber melhor o que move alguns indivíduos para o poder, o "status", o prestígio e outros benefícios que daí advêm.

Desenganem-se aqueles que (ainda) acreditam na ideia segundo a qual os políticos, em qualquer sociedade, fazem o que fazem em prol dos outros. Não há evidências que as pessoas que procuram o "status" e o prestígio dos cargos de poder tenham qualquer tipo de propensão natural em termos de consciência coletiva ou de sacrifício pelos outros.

O paradigma biopolítico que defendo mostra justamente o contrário, por muito que isso nos "doa". O "status" e prestígio que os políticos procuram não são nem em nome, nem para o bem dos outros, mas para o deles próprios.

É expectável que usem de acordo com esta lógica da mesma forma que o fazem argumentando exatamente o contrário.


(artigo de opinião do consultor, docente universitário e investigador, Paulo Finuras em: http://www.dn.pt/inicio/opiniao/jornalismocidadao.aspx?content_id=3788748)




quinta-feira, 4 de dezembro de 2014

«Um Olimpo diferente»: os atletas esquecidos





«Todos os anos trazem medalhas para Portugal. Em apenas nove Jogos Paralímpicos, conquistaram 88 medalhas, das quais, 25 foram de ouro, 31 de prata e 35 de bronze».

Ontem, dia 3 de dezembro, assinalou-se, pelo 13º ano, o Dia Internacional da Pessoa com Deficiência. Com base na reportagem da jornalista da TVI, Ana Leal, e da jornalista Andrea Pinto, de Notícias ao Minuto, dou-lhe a conhecer a história daqueles que, apesar das suas condições físicas, representam as cores da Bandeira Nacional no estrangeiro.

Embora tragam para Portugal várias medalhas, estes atletas continuam a ser menosprezados pelas suas limitações e, do qual, o país se tem esquecido deles.

"É muito mau estarmos a competir por Portugal e chegarmos a um aeroporto e não termos ninguém à nossa espera", justifica Luís Silva, atleta da seleção naciona de boccia.

A maioria dos atletas paralímpicos vive com bolsas miseráveis pagas pelo Estado português, se comparadas com o que recebem os atletas Olímpicos.

João Vaz, 22 anos, pratica natação há cerca de seis anos. Em 2008, ingressou nas piscinas do GES Loures, na Portela, e passado um ano, a conselho do seu treinador, rumou ao Sporting CP. É com o leão ao peito que João Vaz começa a ganhar vários troféus. No seu currículo, constam os títulos de vice-campeão, campeão nacional e campeão europeu. O atleta do Sporting fez história ao sagrar-se vice-campeão nacional do mundo, no México.

"Foi da melhor forma que Portugal terminou no 7º Campeonato do Mundo DSISO para nadadores com síndrome de Down que decorreu em Morelia no México, ao somar mais três medalhas no 5º e último dia de competição".

Francisco Vaz, pai do atleta paralímpico, salienta que "a natação é aquilo que ele faz na vida, onde tem objetivos a atingir e o obriga a ter disciplina, esforço e dedicação. Depois consegue resultados e medalhas, o que é bom em termos de auto-estima e objetivos de vida".

A história do pugilista Jorge Pina tem uma realidade bem diferente. O atleta que, quando se preparava para lutar pelo título de campeão do Mundo, teve um acidente, acabando por perder a visão.

Determinado a continuar a fazer aquilo que mais gostava, o desporto, Jorge Pina não baixou os braços e decidiu enfrentar a sua nova luta de cabeça erguida.

"Nunca pensei em abandonar o desporto. Foi este que praticamente me educou e me ensinou tudo em termos de força, educação e responsabilidade", diz. Por isso, mal saiu do hospital foi à procura de um desporto. "Não valia a pena perder tempo. Ia ficar a lamentar-me, a queixar-me e a arranjar mais problemas na minha cabeça. Foi limpar as lágrimas, curar as feridas e começar a correr", acrescenta o atleta que se dedica agora ao atletismo e se prepara para participar nos Jogos de Rio de Janeiro em 2016.

Para Rui Gama, treinador da equipa de natação adaptada do Sporting, é precisamente "o partir a pedra" que o motiva no seu trabalho. "Andamos no desporto adaptado todos os anos com a esperança que isto melhore e que estes atletas comecem a ser vistos com a verdadeira valia que têm", explica, referindo que os resultados que apresentam são a esperança para que se mudem "alguns preconceitos e conceitos".

Apesar das diferenças no trabalho e no relacionamento com estas pessoas, porque são muito "mais puras" na forma como mostram os sentimentos, o técnico não hesita em afirmar que "o João está ao nível dos melhores atletas do mundo, pois é competitivo e não tem limites na sua capacidade de sacrifício".

Cientes do que são capazes, atletas, familiares e treinadores, são muitas vezes as vozes de quem como o João não tem nas palavras a sua melhor arma de comunicação. Defendem, por isso, mais apoios e maior reconhecimento.

"Costumo dizer, que estas pessoas são focos de humanidade. Nós todos temos a ganhar se os apoiarmos e desenvolvermos a sua autonomia", remata Francisco Vaz, salientando que este apoio é sobretudo benéfico para "o futuro da sociedade em geral".

É um olhar inédito, sobre um atleta Olímpico diferente, este do chiar das cadeiras de rodas, da graciosidade menor, dos membros ímpares, das palavras simples.

Estas são autênticas histórias de coragem, cheias de lições de vida e de quem todos os dias fazem verdadeiros milagres para não desistir...





terça-feira, 2 de dezembro de 2014

O Papel das Redes Sociais a Nível Político



A nível político, a arte de comunicar sempre foi crucial. É necessário saber-se inovar e discutir novas possibilidades de se chegar às pessoas. Com o surgimento da Internet, houve uma nova esperança de que tudo o que fosse publicado poderia ser visto no mundo inteiro. Esta esperança, durante muitos anos, foi sustentada pela hipótese de que a democratização da comunicação se iria consolidar.

Os profissionais do Marketing Político têm assim, a árdua tarefa de delinear e definir estratégias a implementar nas redes sociais. Aqui, só existem dois vereditos: o fracasso ou o sucesso.

Num artigo de opinião, publicado a 5 de dezembro de 2013 pelo jornal Expresso Online, o jornalista Henrique Monteiro adverte-nos para uma situação polémica, mas que é hábito nas redes sociais.

"Um grupo de jovens passistas que utilizam blogues, tweets e posts no Facebook para promover o seu querido líder, Passos Coelho, e denegrir a quem ele se opunha. A novidade foi um dos autores da tramoia ter dado a cara através de uma tese, mas todos os que frequentam ou frequentavam o Twitter e o Facebook já desconfiavam dessas táticas a que, aliás, o PS de Sócrates não é nem foi alheio".

As redes sociais são isto, um espaço virtual onde tudo é possível. Onde os apoiantes de partidos políticos trocam ideias e, onde às vezes, existem insultos e piadas sobre a oposição.

Outro exemplo recente, do uso das redes sociais para fins políticos, foram as eleições presidenciais no Brasil. De acordo com a Agência Reuters, "sites como o Twitter e o Facebook, têm atraído cada vez mais políticos e, na eleição deste ano, tiveram maior importância em relação ao ato eleitoral anterior, na avaliação de Manoel Fernandes, sócio fundador da consultoria Bites, especializada em redes sociais".

Segundo um estudo do investigador da Universidade de Nova Iorque, Pablo Barberá, que teve por base 37 milhões de utilizadores do Twitter em três países - EUA, Espanha e Alemanha - indicou que as redes sociais permitem às pessoas ter uma mente mais aberta no que diz respeito à política.

A conclusão a reter deste estudo é a seguinte: "as redes sociais encorajam ligações entre pessoas com laços mais fracos. Em causa não estão apenas os amigos próximos, mas também colegas de escola ou de trabalho e até conhecidos dos conhecidos. Resultado? Esses indivíduos tendem a ser "politicamente mais heterogéneos", ao invés das redes pessoais imediatas dos cidadãos, o que faz com que fiquem expostos a mais perspetivas".

O investigador Barberá salienta ainda que, "nos Estados Unidos apenas uma pequena quantidade de diversidade é precisa para que as pessoas sejam mais moderadas (15%), ao contrário da Alemanha e da Espanha (35%). Ainda assim, os três países têm uma coisa em comum: a maioria dos utilizadores têm diversas redes sociais para que se tornem mais moderados com o passar do tempo".

O mais chocante exemplo, que marca a atualidade em todo o mundo, são os ataques de jihadistas do grupo Estado Islâmico, radicados no norte do Iraque. 
As constantes notícias acerca dos ataques bárbaros e das mensagens deste grupo, podem influenciar/iludir muitos jovens a juntarem-se ao Estado Islâmico. É sabido que, cada vez mais, muitos jovens, de todo o mundo, têm partido para a Síria.

As principais organizações internacionais, a União Europeia e os EUA unem forças, cujo principal objetivo é travar o grupo Estado Islâmico, assim como capturar os principais cabecilhas.

Mas, as redes sociais são igualmente utilizadas, pelas pessoas, para demonstrarem o seu descontentamento com a "desgovernação" do país.

A manifestação «Geração à Rasca», criada em 2011, foi um acontecimento marcante em Portugal. «A cabeça do protesto "Geração à Rasca", que começou na Internet, chegou ao destino final, no Rossio, onde foram feitas intervenções dos organizadores, nomeadamente a leitura do manifesto. A organização garante que estão mais de 200 mil pessoas concentradas em Lisboa e 80 mil no Porto».

De acordo com o filósofo e professor universitário, Viriato Soromenho Marques, o sucesso de uma manifestação "não depende só da forma, mas também do objeto a que se propõe a sua mobilização".

"Todos temos uma voz, nem que seja ilusória", acrescenta o psicólogo Miguel Pereira Lopes, para sustentar a ideia de que as redes sociais vieram "democratizar a comunicação".



Ver mais em:
http://issuu.com/andreiateixeira54/docs/o_papel_das_redes_sociais_na_socied


segunda-feira, 1 de dezembro de 2014

Identidades Perdidas




Intitulados de «potencialmente perigosos», de «armas» ou de «assassinos», as raças Tosa Inu, Fila Brasileiro, American Pitbull Terrier, Rottweiller, Dog Argentino, Stafforshire Bull Terrier e Stafforshire Terrier Americano, veem assim, as suas identidades perdidas. Mas afinal o cão é o espelho do Homem ou o Homem é o espelho do cão?

Foram várias as manchetes, na imprensa portuguesa, sobre ataques de cães a pessoas. Desde há 11 anos para cá, as leis sobre as «raças potencialmente perigosas» sofrem constantes alterações.
Em 2008, em entrevista para o Jornal Nacional, da TVI, Miguel Sousa Tavares afirmava que um “cão de ataque não tem outra finalidade se não atacar”, acrescentando que “não consigo perceber para que é que uma pessoa quer um cão destes, isto é uma arma”.

“Os cães denominados de potencialmente perigosos são tão perigosos como qualquer outra raça”, afirma o veterinário da Clínica Restelo Vet, Nuno Pauleta. “Simplesmente eles têm um porte físico que, quando se tornam agressivos, causam danos muito maiores do que as outras raças”, acrescenta.
Para alguns, talvez seja difícil entender que o cão é o espelho do Homem. Talvez seja altura de criar e repensar em novas leis que punam verdadeiramente o Homem e não o animal. Pois a maioria dos ataques de cães a pessoas, acontecem porque os donos não tomam as devidas precauções.

“Existem de facto raças mais poderosas do que outras e com instintos mais presentes do que outros. Estas raças têm um instinto de caça e defesas superiores a outras raças. No que diz respeito aos donos, existem de facto donos perigosos. O dono perigoso é aquele dono que não socializa o cão com outros cães e com pessoas. Que não treina nem disciplina o seu cão”, afirma Miguel Godinho, treinador de cães da Quinta D´Alcateia.

Respondendo às afirmações de Miguel Sousa Tavares, penso que foi infeliz nas suas palavras. Respostas destas vêm de quem não tem nem quer ter conhecimento sobre este assunto.

Para quem não sabe, sou dona de um american staffordshire terrier, atualmente com 11 anos. Se não tivesse tido a oportunidade de viver esta experiência, de conviver com um cão intitulado de raça potencialmente perigosa, talvez hoje, tivesse a mesma opinião que a maioria da sociedade.

Não posso dizer que estes 11 anos tenham sido um “mar de rosas”. Infelizmente, o meu cão passou por experiências menos agradáveis na sua vida. A culpa não foi dele, foi de quem pensou que ter um cão destes é a melhor solução para intimidar os outros.

Os que me conhecem, bem como a história/evolução do meu cão, ficam maravilhados a olhar para ele e pensam: “quem o viu e quem o vê”. É verdade, concordo com vocês. Atualmente é um cão mais sociável, carinhoso e brincalhão. As pessoas ficam espantadas quando digo a idade dele. Mas é verdade, tem 11 anos.

Por isso eu digo, se um dia o salvei, um dia ele também me salvou.


Em Portugal, mais de 10 mil cães das sete raças definidas como potencialmente perigosas estão registados na Direção-Geral.

ver mais em: http://identidadesperdidascaes.blogspot.pt/