Desde
que me lembro, ela estava lá. Parecia uma bolha. Perguntei à minha mãe o que
seria aquilo, ao qual me respondeu que pensava se tratar de uma marca da
varicela.
Nunca
mais liguei ao assunto, uma vez que não me dava dor ou comichão. Não me incomodava
de todo. Para mim estava resolvido…
Há
coisa de dois anos, comecei a reparar que a mancha branca que quase não se via
aumentou de tamanho e passou a ter um tom rosado. Continuei a não ligar, pois
como usava e uso muita maquilhagem, pensei que poderia ser uma reação alérgica.
A
partir do ano passado, principalmente quando retirava a maquilhagem, essa
mancha começou a deitar sangue. Aí, percebi que afinal não se poderia tratar
de uma mera marca de varicela ou uma reação alérgica aos produtos de beleza…
Então,
marquei uma consulta de dermatologia para tentar perceber afinal o que seria
esta mancha. A médica disse-me logo que não gostava do aspeto da mesma e que
teria de ser retirada. Continuei sem saber qual era o problema e fui
reencaminhada para a Doutora Nádia Castanheira, médica-cirurgiã plástica.
A
Doutora Nádia Castanheira examinou-me e tirou uma fotografia à dita mancha. Confirmou
que teria de ser retirada. Perguntei então do que se tratava, ao qual me respondeu
que era um basalioma superficial da pele.
E
agora vocês perguntam-me “mas o que é isso?”. Após várias pesquisas, constatei
que “é um cancro da pele de crescimento lento”.
O
basalioma é o resultado de demasiada exposição ao sol e de não utilizar protetor
solar. Olhando para trás, quando eu era adolescente, era raro colocar protector
solar na cara ou no corpo. A minha maior “preocupação” era ficar mais morena em
vez de ter cuidado com a minha pele.
Ontem
realizei a cirurgia. Correu tudo muito bem. A única dor que senti foi somente a
da anestesia local.
Portanto
meninos e meninas usem e abusem do protetor solar.
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